"Last time, we were playing these stadiums and Alec was falling down onstage. Literally falling down! I’d pick him up and say, ‘All my life I’ve dreamed of playing a stadium and here I am, pickin’ you up! If I didn’t love you so much, I’d kill you or fire you!‘ He realised that it was out of control and got himself into shape.” (JBJ 1993)
Greetings from Asbury Park
quinta-feira, 3 de maio de 2012
quarta-feira, 2 de maio de 2012
Mr. Routine
"Wake up between 12 and 1, have room service say good afternoon when you ask for coffee and toast. Go to the gym between 2 and 3, shower pack travel, go to sound check at 5, 6pm eat because I normally forget to, 7 determine the set list, 7:30 warm up, 8:30 rock the house! "(JBJ) |
terça-feira, 1 de maio de 2012
JBJ and Friends - Las Vegas 28/04/12
"Beautiful hard working women playing hard to get...and men like me begging for more. This town does that to me, ya know. I gotta a story to tell. It's an age old tale. Dates all way back to when Adam fell for Eve, he couldn't help himself and I understand. Cause I'm just another link in that chain. Another apple bite, heart breaking, shadow of a man I could have been. But if you don't mind a little rough around the edges...a little bit...used...here I am...but I gotta a story to tell". (JBJ)
I'm Your Man
By: Leonard Cohen
If you want a lover
I'll do anything you ask me to
And if you want another kind of love
I'll wear a mask for you
If you want a partner
Take my hand
Or if you want to strike me down in anger
Here I stand
I'm your man
If you want a boxer
I will step into the ring for you
And if you want a doctor
I'll examine every inch of you
If you want a driver
Climb inside
Or if you want to take me for a ride
You know you can
I'm your man
Ah, the moon's too bright
The chain's too tight
The beast won't go to sleep
I've been runnin' through, these promises to you
That I made and I could not keep
Ah but a man never got a woman back
Not by beggin' on his knees
Or I'd crawl to you baby
And I'd fall at your feet
And I'd howl at your beauty
Like a dog in heat
And I'd claw at your heart
And I'd tear at your sheet
I'd say please
I'm your man
And if you've got to sleep
A moment on the road
I will steer for you
And if you want to work the street alone
I'll disappear for you
If you want a father for your child
Or only wanna walk with me a while
Across the sand
I'm your man
If you want a lover
I'll do anything you ask me to
And if you want another kind of love
terça-feira, 24 de abril de 2012
East Rutherford, New Jersey - 04/04/12
Esse blog se chama "Greetings from Asbury Park", em homenagem ao primeiro álbum lançado pelo Bruce Springsteen e também pra celebrar o local mágico que foi Asbury, berço do melhor rock do final dos anos 70, início dos 80. Lugar em que bandas como Bon Jovi fizeram a sua história.
"Heroes are important. What would we do without them? If there was no Bruce, there'd be no me - and if there were no Bob Dylan, there'd be no Bruce". (JBJ).
Izod Center? Metlife stadium? Wait a minute! Let's cut the crap right here! (very Joisey...LOL!). Pra mim não existe outro nome além de Meadowlands e Giants stadium. Period. Ver Bon Jovi em NJ é mágico. Mas também é um pouco tenso, você sente que a banda tá preocupada porque tem milhares de convidados, a mãe do Richie passa atrasada e com uma caralhada de gente(!), e sempre me pego distraida vendo os filhos do Jon ao invés de focar no show. O Jon fica visivelmente mais tenso em casa, deve ser a presença da Dot, risos!
"Bruce is to New Jersey like...I don't know how to compare it to something that you'd appreciate - but it's like the national soccer team! He's sort of hero to the American public and he's a nice man, you know what I mean? He was nice to me when I was a kid. I first met him ten years ago and he helped me become who I am now". (JBJ, 1988)
Ver Bruce ao vivo era um sonho antigo. Ele veio uma vez só ao Brasil num show da Anistia. Nunca coincidiu nenhuma data de turnê com viagens minhas nesses anos todos...mais eis que desta vez, ALELUIA! Não só caiu exatamente na data perfeita, mas também no lugar perfeito: Jersey, baby! Em New York vejo uma fila no Port Authority e umas pessoas com camiseta do Stone Pony. Yes, com certeza estou na fila certa pro show. Existe uma mística que envolve Bruce, o Boss, e naquele dia eu finalmente consegui entender o porquê.
The Boss
Bruce é um artista na melhor definição da palavra. O show é uma produção muito simples, pouca luz, nenhum cenário, o foco é só dele e da E Street Band. Aos 62 anos, Bruce corre no palco como um garoto e se joga de joelhos imitando Elvis. A banda é a coisa mais sólida e afinada que eu já vi numa arena. O som é perfeito, limpo, quase orquestrado. Uma vez li que Bruce faz questão de sentar em diferentes seções de um estádio pra ouvir exatamente o que o público vai ouvir e acertar o som nos mínimos detalhes. Faz todo o sentido. De onde eu estava, a seção 236, muuuuuuito distante do palco o que eu ouvia beirava a perfeição. Cada instrumento aparecia com algum destaque, mas de forma harmoniosa. Algumas músicas não acabam, têm transição. Deve ser ensaiadíssmo, mas tudo ali parece funcionar de forma despretensiosa. E isso é o melhor de tudo. Bruce não faz caras e bocas pra câmera. Ele faz caras e bocas pros fãs! O tempo inteiro interage com a galera, aponta, lê um banner, acena....até que não se aguenta e faz um stage dive. Wow!
O show começa e Bruce berra: "New Jersey! Get your lazy asses out of those seats!" Hahahaha! Qualquer semelhança com o "This ain't television, get up of your seats!" é pura coincidência! É impressionante perceber que cada gesto, cada movimento, tudo me lembra o Jon. Os fãs de Bruce são um tanto fanáticos, parece até um transe coletivo. Reconheço a violinista e o percussionista já tocaram várias vezes com o Jon, na tour solo. Passo as 3 primeiras músicas chorando: de alegria, de emoção, de gratidão. Pra mim é incrível ter a chance de ver Bruce ainda no auge, com músicas novas, poder ouvir aquela batida emblemática e sua voz rouca, sem o menor gosto de nostalgia. Wrecking Ball é um dos melhores álbuns da carreira dele. Seria tão fácil pegar os mega hits e só buscar o aplauso fácil. Mas o show caminha por músicas obscuras, por várias épocas da carreira até culminar nos hits. A sequencia matadora: Born to Run, Dancing in the Dark e Tenth Avenue não é para os fracos! As luzes se acendem pra despir o Boss de qualquer pretensão, ele quer apenas é sentir o amor que a platéia fanática oferece a ele...e ele responde com uma alegria e satisfação raras de se ver pra alguém que já está na estrada há tantas décadas.
"Are we missing anybody? Do I have to say the names? All I can guarantee is, if you're here, and we're here, then they're here tonight. So raise your voices." (Bruce)
Ver a E Street sem Clarence Clemons é muito difícil. Várias vezes no show Bruce faz longas referências a ele, e o público aplaude muito todos os solos do Jake Clemons, que emocionado, retribui o carinho e aponta pro céu, como se estivesse buscando inspiração do tio. Em Tenth Ave. Bruce para a música e aponta pra fotos do Clarence no telão. É muito tocante. Vi muito marmanjo chorando que nem bebê. Eu também desabei a chorar e o show acaba pra mim da mesma maneira que começou: uma emoção difícil de controlar.
Este blog é um tributo aos meus herois, que assim como Clarence, inspiraram bandas como Bon Jovi a fazer o melhor do rock and roll.
Esse blog se chama "Greetings from Asbury Park", em homenagem ao primeiro álbum lançado pelo Bruce Springsteen e também pra celebrar o local mágico que foi Asbury, berço do melhor rock do final dos anos 70, início dos 80. Lugar em que bandas como Bon Jovi fizeram a sua história.
"Heroes are important. What would we do without them? If there was no Bruce, there'd be no me - and if there were no Bob Dylan, there'd be no Bruce". (JBJ).
Izod Center? Metlife stadium? Wait a minute! Let's cut the crap right here! (very Joisey...LOL!). Pra mim não existe outro nome além de Meadowlands e Giants stadium. Period. Ver Bon Jovi em NJ é mágico. Mas também é um pouco tenso, você sente que a banda tá preocupada porque tem milhares de convidados, a mãe do Richie passa atrasada e com uma caralhada de gente(!), e sempre me pego distraida vendo os filhos do Jon ao invés de focar no show. O Jon fica visivelmente mais tenso em casa, deve ser a presença da Dot, risos!
"Bruce is to New Jersey like...I don't know how to compare it to something that you'd appreciate - but it's like the national soccer team! He's sort of hero to the American public and he's a nice man, you know what I mean? He was nice to me when I was a kid. I first met him ten years ago and he helped me become who I am now". (JBJ, 1988)
Ver Bruce ao vivo era um sonho antigo. Ele veio uma vez só ao Brasil num show da Anistia. Nunca coincidiu nenhuma data de turnê com viagens minhas nesses anos todos...mais eis que desta vez, ALELUIA! Não só caiu exatamente na data perfeita, mas também no lugar perfeito: Jersey, baby! Em New York vejo uma fila no Port Authority e umas pessoas com camiseta do Stone Pony. Yes, com certeza estou na fila certa pro show. Existe uma mística que envolve Bruce, o Boss, e naquele dia eu finalmente consegui entender o porquê.
The Boss
Bruce é um artista na melhor definição da palavra. O show é uma produção muito simples, pouca luz, nenhum cenário, o foco é só dele e da E Street Band. Aos 62 anos, Bruce corre no palco como um garoto e se joga de joelhos imitando Elvis. A banda é a coisa mais sólida e afinada que eu já vi numa arena. O som é perfeito, limpo, quase orquestrado. Uma vez li que Bruce faz questão de sentar em diferentes seções de um estádio pra ouvir exatamente o que o público vai ouvir e acertar o som nos mínimos detalhes. Faz todo o sentido. De onde eu estava, a seção 236, muuuuuuito distante do palco o que eu ouvia beirava a perfeição. Cada instrumento aparecia com algum destaque, mas de forma harmoniosa. Algumas músicas não acabam, têm transição. Deve ser ensaiadíssmo, mas tudo ali parece funcionar de forma despretensiosa. E isso é o melhor de tudo. Bruce não faz caras e bocas pra câmera. Ele faz caras e bocas pros fãs! O tempo inteiro interage com a galera, aponta, lê um banner, acena....até que não se aguenta e faz um stage dive. Wow!
O show começa e Bruce berra: "New Jersey! Get your lazy asses out of those seats!" Hahahaha! Qualquer semelhança com o "This ain't television, get up of your seats!" é pura coincidência! É impressionante perceber que cada gesto, cada movimento, tudo me lembra o Jon. Os fãs de Bruce são um tanto fanáticos, parece até um transe coletivo. Reconheço a violinista e o percussionista já tocaram várias vezes com o Jon, na tour solo. Passo as 3 primeiras músicas chorando: de alegria, de emoção, de gratidão. Pra mim é incrível ter a chance de ver Bruce ainda no auge, com músicas novas, poder ouvir aquela batida emblemática e sua voz rouca, sem o menor gosto de nostalgia. Wrecking Ball é um dos melhores álbuns da carreira dele. Seria tão fácil pegar os mega hits e só buscar o aplauso fácil. Mas o show caminha por músicas obscuras, por várias épocas da carreira até culminar nos hits. A sequencia matadora: Born to Run, Dancing in the Dark e Tenth Avenue não é para os fracos! As luzes se acendem pra despir o Boss de qualquer pretensão, ele quer apenas é sentir o amor que a platéia fanática oferece a ele...e ele responde com uma alegria e satisfação raras de se ver pra alguém que já está na estrada há tantas décadas.
"Are we missing anybody? Do I have to say the names? All I can guarantee is, if you're here, and we're here, then they're here tonight. So raise your voices." (Bruce)
Ver a E Street sem Clarence Clemons é muito difícil. Várias vezes no show Bruce faz longas referências a ele, e o público aplaude muito todos os solos do Jake Clemons, que emocionado, retribui o carinho e aponta pro céu, como se estivesse buscando inspiração do tio. Em Tenth Ave. Bruce para a música e aponta pra fotos do Clarence no telão. É muito tocante. Vi muito marmanjo chorando que nem bebê. Eu também desabei a chorar e o show acaba pra mim da mesma maneira que começou: uma emoção difícil de controlar.
Este blog é um tributo aos meus herois, que assim como Clarence, inspiraram bandas como Bon Jovi a fazer o melhor do rock and roll.
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domingo, 22 de abril de 2012
Hope is delicious!
Red Bank, New Jersey – 05/04/12
Conhecer
New Jersey foi um sonho que realizei 11 anos atrás, numa viagem que mudou minha vida, no ano 2000. Ter
o privilégio de voltar pra lá é sempre muito especial e pude fazer isso na
minha recente viagem aos Estados Unidos. A ideia desta vez era conhecer o restaurante
comunitário Soul Kitchen.
Woodbridge, Perth Amboy, Middletown...cada cidade que
passamos antes de chegar em Red Bank é uma coleção de memórias e lugares
especiais pra quem é fã de Bon Jovi. Red Bank tem o Count Basie Theater, palco de todos os shows beneficientes e de natal organizados por Bruce, Jon, Bobby e cia. Ali pertinho, logo do lado
da estação de trem está o restaurante. Na entrada, ao invés de jardim há uma
grande horta com verduras e temperos. Chegamos lá cedo e já havia gente
jantando. Já na entrada eles nos perguntam se somos voluntários ou vamos fazer
uma doação. O ambiente é acolhedor e todos muito simpáticos. Assim que
descobrem que somos do Brasil, uma das voluntárias nos diz: é fã, né? Em poucos
minutos nos servem as bebidas (as opções entre chá ou água) e uma cestinha com
pão e manteiga. Outra voluntária nos explica o sistema do restaurante: não há
preços fixos mas um preço sugerido de 10 dólares por refeição. Quem não puder
pagar pode trabalhar de forma voluntária, basta preencher um ficha e
comprometer a fazê-lo. Quem já trabalhou apresenta um voucher que vale 1
refeição. Dividimos a mesa com outras 2 pessoas e todos conversam animadamente.
Escolho de entrada a salada, que estava divina. A comida é realmente muito
gostosa e os ingredientes super fresquinhos. O
restaurante não para de receber gente e já começa a ter fila de espera. Vejo os
atendentes colocando várias cadeiras lá fora para acomodar as pessoas. Pergunto
se é sempre tão cheio e me disseram que estava até vazio e que na semana de abertura a fila chegava a dobrar
o quarteirão. Impressionante! Se antes Red Bank parecia ser uma cidade só de
gente privilegiada, agora nos mostra que há muitas pessoas enfrentando tempos
difíceis.
Por mais que nossa vontade fosse de ficar lá até o fim da noite, era
óbvio que tinhamos que dar lugar aos que esperavam. Nos deliciamos com a sobremesa e o café e deixamos nossas doações no
envelope. Pergunto se posso tirar algumas fotos sem flash,
para não incomodar os frequentadores.
Best good looking dishwasher ever! |
O importante aos fãs é entender que lá não é um
lugar para ir atrás do Jon (contentem-se com essa linda foto!) ou um ponto de encontro de fãs. Não há música nem nada
relacionado à banda lá dentro. Mas é um lugar incrível, que vale a visita se você realmente quiser fazer a diferença e se sentir parte da comunidade. É impossível sair sem ser contagiada pela
vontade de fazer o bem e desejar o melhor ao próximo.
sábado, 17 de março de 2012
Review Dublin, Ireland - 07/06/08
"Dublin expects greatness. They don't accept any nonsense. It's always a great crowd. They love us as much as we love them". (JBJ)
Não existe explicação científica, mas certas cidades no mundo sempre ganham bons shows de BJ. Chicago, Munique, Nashville...na tour Lost Highway foram Kansas City e Stuttgart, com apresentações incríveis...mas de todas, Dublin certamente é abençoada. Na tour anterior eles tiveram "Garageland", "Dry County". Jon já cantou até "One", cover do U2. Ver um show em estádio na Europa era uma das experiências ainda inéditas pra mim, e nada melhor do que a cidade favorita do Jon para ter certeza de pegar um show especial. Mas o local escolhido não era um estádio, mas sim um hipódromo, numa cidadezinha a 50 km de Dublin, no meio do nada.
Literalmente.
O Matt (irmão do Jon) foi falar com a galera do fan club que estava na fila e acabou fazendo a velha piadinha "BJ plays anywhere. If there's no electricity, we'll bring it", certamente inspirado pelo local bucólico em que estávamos. A fila finalmente andou, pegamos os ingressos e a pulseirinha do gold circle, uma área restrita que deve caber umas 1.500 pessoas, bem na frente do palco. Passamos pela segurança e mais espera. Sol de 30 graus na cabeça. Eu morrendo de medo dos carrapatos irlandeses amaldiçoei todas as gerações de cabeçudos de NJ...hahaha, brincadeirinha. Finalmente fomos liberados pra entrar e tive poucos segundos pra escolher: front row no lado do Hugh ou second row centerstage?? O q vcs fariam?
***
Ver uns 5 roadies alucinados derrapando no palco pra ver se estava escorregadio me dá a ligeira impressão de que eles ouviram bronca em shows anteriores. Richie dessa vez tem um porta-chapéu super fashion e eles ficam lá pendurados quando o King quer mudar o visual naquelas combinações malucas que só ficam bem nele. (Ele tá usando cada blazer de veludo estilo sofá de museu, coisa mais lindaaaaaaaa!). Ao invés de água, uma garrafinha cor de whisky mas lógico, deve ser gatorade sabor 12 anos! Jajajajaja! Pro Jon, o de sempre: maracas (o que imediatamente que me dá arrepios só de pensar que teremos KTF!), toalhas pretas, canecas pretas, água, palhetas. Mas nesse show um mega kit "bad medicine" entrou em ação e ele tinha bombinha pra garganta e spray de nariz. A primeira banda de abertura até que não foi ruim, mas fiquei sentada, pra guardar energia pro momento certo.
Mas quando Kid Rock entrou hey babe, good guys don't always wear white!!! Kid estava de branco dos pés à cabeça, sem camisa, colarzão de ouro, um legítimo pimp! A banda é boa e Kid Rock tem presença de palco, uma voz cheia de blues, oh my lord! O mais funny foi quando ele anunciou uma cover..."Drift Away"!! O gold circle inteiro cantando e ele sem entender nada, muito engraçado! Os membros da banda ficaram tão animados que começaram a tirar fotos da galera, LOL! A terceira banda - Razorlight - foi a coisa mais xarope do mundo, mas a galera curtiu. Eu quase fui pisoteada mas nem dei a mínima, sentei e dormi.
"The Dublin show was one of those days - it happens in those dusty green soccer fields - when my hay fever and allergies kicked in. I was in such pain. My eyes were swelling shut. I was sneezing like crazy. In my quick-change room, I was blowing my nose during every guitar solo". (JBJ)20h30, céu azul, o show começa mas ainda é dia! O sol forte e o vento frio são um teste de resistência pra qualquer um. A italiana que estava na minha frente passou mal e pediu aos seguranças pra sair, minutos antes do show começar, deu a maior dó. A banda abre com Lost Highway, pontualmente, sem nenhuma enrolação. O palco é grande mas a área em que a banda fica é até pequena. Richie, Lorenza e Dave de um lado, Tico, Hugh e Bandiera do outro. Na grade havia tanta bandeira que mais parecia reunião da ONU. Alemanha, Israel, Itália, Portugal, Irlanda...a nossa tb marcou presença, graças à Cássia e Julie, e ae?? e o Jon apontou pra elas em Raise your Hands, tãaaaaao fofo! Logo na entrada ele dá uma olhada geral, lê os banners e é bacana perceber que reconhece vários fãs, porque, aliás, todo show na Europa tem praticamente as mesmas pessoas na front row! "This is the niciest day I've ever been in Dublin! No hayfever is going to stop me now!" Jon comenta rindo. Aiaiai, a alergia dele tinha que atacar justo nesse show?, pensei. "Captain Crash" começa e realmente cai a ficha que estou na Europa. Desde o primeiro acorde neguinho tá com o braço no ar, a música inteira, fala sério. Pelo telão dá pra ver a imagem de um mar de gente com os braços no ar, tchurutchu...tchurutchutchu...inesquecível.
O calor persiste e um segurança sobe na grade em direção ao gold circle. Abre uma roda, ninguém sabia se era briga ou algo do gênero. Jon parou o show, colocou as mãos nos joelhos e ficou lá olhando intrigado. Só deu o sinal pro Tico voltar a tocar quando viu que era uma menina desmaiada sendo retirada. Foi perto do Hugh e perguntou: are you ok? Ele balançou a cabeça dizendo que sim. Achei bonitinho o Jon lembrar que o Hugh existe LOL! A melhor parte do show começa. "Mercy" é uma das covers mais bacanas dos últimos tempos. "Start me up" é quase um atentado ao pudor, com o Jon apontando pra galera: if you start me up I'll never stop! imitando Mick, cheio de caras e bicos.
"I've been waiting sooooo long to come to Ireland!" o bom humor do Jon continua, apesar da hayfever, dava pra ver que ele buscava forças pra cantar, fechava os olhos por longos períodos, mas de repente sorria. Nos solos do Richie ou entre músicas ele ia pro cantinho dele colocar spray no nariz. Depois ele comentou que os remédios estavam o deixando maluco! Heheheh!
Em "In These Arms", uma maluca bêbada que estava no pit resolveu agarrar o Jon. Ela caiu, levantou, o segurança puxou o pé dela, o câmera man tentou ajudar, mas ela derrubou a câmera e grudou no Jon! Foi engraçado mas deu um certo nervoso. Só depois de ganhar um beijão na boca a garota o soltou. O mais engraçado foi ele cambaleando, limpando a boca e dizendo que as mulheres irlandesas eram malucas...e que ele sabia disso pois se casou com uma!
Richie assume o microfone pra cantar "I'll be there", dedicando aos fãs. Ele não estava no auge da boa forma (fisicamente, nem como músico) mas estava bem. Em KTF ele até deu uma corridinha pras laterais e fez um solo de cada lado do palco.
No bis Jon volta e muda o set list. "Halleluiah" (depois descobri que era uma das audibles do dia). Linda, poética, de arrepiar. "Always" não estava prevista mas nos primeiros acordes Jon se curva numa reverência "atendendo aos pedidos", e a galera vai à loucura cantando muito.
"Sometimes you have a night like Dublin, where it's pure magic. I love Ireland. I wish I was Irish". (JBJ) |
O show vai acabando mas todo mundo quer mais. Eles voltam e ainda encerram com "These Days"! No final Jon chamou Lorenza e Richie pra frente do palco e passou a régua. A banda ficou um tempão se despedindo, conversando no centro do palco e quase tive a impressão que eles fariam um 3º bis, mas não rolou. Mesmo assim foram 2h30 de um show impecável na terra do U2.
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
As 10 melhores baladas
Contagem regressiva pro Valentine's Day! :-)
10) You Can't Lose at Love
9) I Want You
8)Livin in Sin
7)Never Say Goodbye
6) Always
5)Open All Night
4) Lie to Me
3) Letting you go
2) Stay
1) Weeding Day
10) You Can't Lose at Love
9) I Want You
8)Livin in Sin
7)Never Say Goodbye
6) Always
5)Open All Night
4) Lie to Me
3) Letting you go
2) Stay
1) Weeding Day
segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
domingo, 29 de janeiro de 2012
Jersey boys
"If there was no Bruce, there’d be no me - and if there were no Bob Dylan, there’s be no Bruce. If there was no Jimmy Page, there’s be no Richie Sambora". JBJ
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