quinta-feira, 3 de maio de 2012

Quote of the day

"Last time, we were playing these stadiums and Alec was falling down onstage. Literally falling down! I’d pick him up and say, ‘All my life I’ve dreamed of playing a stadium and here I am, pickin’ you up! If I didn’t love you so much, I’d kill you or fire you!‘ He realised that it was out of control and got himself into shape.” (JBJ 1993)





quarta-feira, 2 de maio de 2012

Mr. Routine



"Wake up between 12 and 1, have room service say good afternoon when you ask for coffee and toast. Go to the gym between 2 and 3, shower pack travel, go to sound check at 5, 6pm eat because I normally forget to, 7 determine the set list, 7:30 warm up, 8:30 rock the house! "(JBJ)

terça-feira, 1 de maio de 2012

Quote of the day




"I got a fractured leg. I cracked the tibia and I get it taped up so I can still bounce around on it. Maybe they'll have to cut the leg off, but only after the tour!" JBJ, April 1989






JBJ and Friends - Las Vegas 28/04/12




"Beautiful hard working women playing hard to get...and men like me begging for more. This town does that to me, ya know. I gotta a story to tell. It's an age old tale. Dates all way back to when Adam fell for Eve, he couldn't help himself and I understand. Cause I'm just another link in that chain. Another apple bite, heart breaking, shadow of a man I could have been. But if you don't mind a little rough around the edges...a little bit...used...here I am...but I gotta a story to tell". (JBJ)



I'm Your Man
By: Leonard Cohen


If you want a lover
I'll do anything you ask me to
And if you want another kind of love
I'll wear a mask for you
If you want a partner
Take my hand
Or if you want to strike me down in anger
Here I stand
I'm your man


If you want a boxer
I will step into the ring for you
And if you want a doctor
I'll examine every inch of you
If you want a driver
Climb inside
Or if you want to take me for a ride
You know you can
I'm your man


Ah, the moon's too bright
The chain's too tight
The beast won't go to sleep
I've been runnin' through, these promises to you
That I made and I could not keep
Ah but a man never got a woman back
Not by beggin' on his knees
Or I'd crawl to you baby
And I'd fall at your feet
And I'd howl at your beauty
Like a dog in heat
And I'd claw at your heart
And I'd tear at your sheet
I'd say please
I'm your man


And if you've got to sleep
A moment on the road
I will steer for you
And if you want to work the street alone
I'll disappear for you
If you want a father for your child
Or only wanna walk with me a while
Across the sand
I'm your man


If you want a lover
I'll do anything you ask me to
And if you want another kind of love






terça-feira, 24 de abril de 2012

East Rutherford, New Jersey - 04/04/12

Esse blog se chama "Greetings from Asbury Park", em homenagem ao primeiro álbum lançado pelo Bruce Springsteen e também pra celebrar o local mágico que foi Asbury, berço do melhor rock do final dos anos 70, início dos 80. Lugar em que bandas como Bon Jovi fizeram a sua história.

"Heroes are important. What would we do without them? If there was no Bruce, there'd be no me - and if there were no Bob Dylan, there'd be no Bruce". (JBJ).








Izod Center? Metlife stadium? Wait a minute! Let's cut the crap right here! (very Joisey...LOL!). Pra mim não existe outro nome além de Meadowlands e Giants stadium. Period. Ver Bon Jovi em NJ é mágico. Mas também é um pouco tenso, você sente que a banda tá preocupada porque tem milhares de convidados, a mãe do Richie passa atrasada e com uma caralhada de gente(!), e sempre me pego distraida vendo os filhos do Jon ao invés de focar no show. O Jon fica visivelmente mais tenso em casa, deve ser a presença da Dot, risos!

"Bruce is to New Jersey like...I don't know how to compare it to something that you'd appreciate - but it's like the national soccer team! He's sort of hero to the American public and he's a nice man, you know what I mean? He was nice to me when I was a kid. I first met him ten years ago and he helped me become who I am now". (JBJ, 1988)

Ver Bruce ao vivo era um sonho antigo. Ele veio uma vez só ao Brasil num show da Anistia. Nunca coincidiu nenhuma data de turnê com viagens minhas nesses anos todos...mais eis que desta vez, ALELUIA! Não só caiu exatamente na data perfeita, mas também no lugar perfeito: Jersey, baby! Em New York vejo uma fila no Port Authority e umas pessoas com camiseta do Stone Pony. Yes, com certeza estou na fila certa pro show. Existe uma mística que envolve Bruce, o Boss, e naquele dia eu finalmente consegui entender o porquê.

The Boss

Bruce é um artista na melhor definição da palavra. O show é uma produção muito simples, pouca luz, nenhum cenário, o foco é só dele e da E Street Band. Aos 62 anos, Bruce corre no palco como um garoto e se joga de joelhos imitando Elvis. A banda é a coisa mais sólida e afinada que eu já vi numa arena. O som é perfeito, limpo, quase orquestrado. Uma vez li que Bruce faz questão de sentar em diferentes seções de um estádio pra ouvir exatamente o que o público vai ouvir e acertar o som nos mínimos detalhes. Faz todo o sentido. De onde eu estava, a seção 236, muuuuuuito distante do palco o que eu ouvia beirava a perfeição. Cada instrumento aparecia com algum destaque, mas de forma harmoniosa. Algumas músicas não acabam, têm transição. Deve ser ensaiadíssmo, mas tudo ali parece funcionar de forma despretensiosa. E isso é o melhor de tudo. Bruce não faz caras e bocas pra câmera. Ele faz caras e bocas pros fãs! O tempo inteiro interage com a galera, aponta, lê um banner, acena....até que não se aguenta e faz um stage dive. Wow!



O show começa e Bruce berra: "New Jersey! Get your lazy asses out of those seats!" Hahahaha! Qualquer semelhança com o "This ain't television, get up of your seats!" é pura coincidência! É impressionante perceber que cada gesto, cada movimento, tudo me lembra o Jon. Os fãs de Bruce são um tanto fanáticos, parece até um transe coletivo. Reconheço a violinista e o percussionista já tocaram várias vezes com o Jon, na tour solo. Passo as 3 primeiras músicas chorando: de alegria, de emoção, de gratidão. Pra mim é incrível ter a chance de ver Bruce ainda no auge, com músicas novas, poder ouvir aquela batida emblemática e sua voz rouca, sem o menor gosto de nostalgia. Wrecking Ball é um dos melhores álbuns da carreira dele. Seria tão fácil pegar os mega hits e só buscar o aplauso fácil. Mas o show caminha por músicas obscuras, por várias épocas da carreira até culminar nos hits. A sequencia matadora: Born to Run, Dancing in the Dark e Tenth Avenue não é para os fracos! As luzes se acendem pra despir o Boss de qualquer pretensão, ele quer apenas é sentir o amor que a platéia fanática oferece a ele...e ele responde com uma alegria e satisfação raras de se ver pra alguém que já está na estrada há tantas décadas.





"Are we missing anybody? Do I have to say the names? All I can guarantee is, if you're here, and we're here, then they're here tonight. So raise your voices." (Bruce)

Ver a E Street sem Clarence Clemons é muito difícil. Várias vezes no show Bruce faz longas referências a ele, e o público aplaude muito todos os solos do Jake Clemons, que emocionado, retribui o carinho e aponta pro céu, como se estivesse buscando inspiração do tio. Em Tenth Ave. Bruce para a música e aponta pra fotos do Clarence no telão. É muito tocante. Vi muito marmanjo chorando que nem bebê. Eu também desabei a chorar e o show acaba pra mim da  mesma maneira que começou: uma emoção difícil de controlar.

Este blog é um tributo aos meus herois, que assim como Clarence, inspiraram bandas como Bon Jovi a fazer o melhor do rock and roll.





domingo, 22 de abril de 2012

Hope is delicious!


Red Bank, New Jersey – 05/04/12


Conhecer New Jersey foi um sonho que realizei 11 anos atrás, numa viagem que mudou minha vida, no ano 2000. Ter o privilégio de voltar pra lá é sempre muito especial e pude fazer isso na minha recente viagem aos Estados Unidos. A ideia desta vez era conhecer o restaurante comunitário Soul Kitchen.

Woodbridge, Perth Amboy, Middletown...cada cidade que passamos antes de chegar em Red Bank é uma coleção de memórias e lugares especiais pra quem é fã de Bon Jovi. Red Bank tem o Count Basie Theater, palco de todos os shows beneficientes e de natal organizados por Bruce, Jon, Bobby e cia. Ali pertinho, logo do lado da estação de trem está o restaurante. Na entrada, ao invés de jardim há uma grande horta com verduras e temperos. Chegamos lá cedo e já havia gente jantando. Já na entrada eles nos perguntam se somos voluntários ou vamos fazer uma doação. O ambiente é acolhedor e todos muito simpáticos. Assim que descobrem que somos do Brasil, uma das voluntárias nos diz: é fã, né? Em poucos minutos nos servem as bebidas (as opções entre chá ou água) e uma cestinha com pão e manteiga. Outra voluntária nos explica o sistema do restaurante: não há preços fixos mas um preço sugerido de 10 dólares por refeição. Quem não puder pagar pode trabalhar de forma voluntária, basta preencher um ficha e comprometer a fazê-lo. Quem já trabalhou apresenta um voucher que vale 1 refeição. Dividimos a mesa com outras 2 pessoas e todos conversam animadamente. 




Escolho de entrada a salada, que estava divina. A comida é realmente muito gostosa e os ingredientes super fresquinhos. O restaurante não para de receber gente e já começa a ter fila de espera. Vejo os atendentes colocando várias cadeiras lá fora para acomodar as pessoas. Pergunto se é sempre tão cheio e me disseram que estava até vazio e que na semana de abertura a fila chegava a dobrar o quarteirão. Impressionante! Se antes Red Bank parecia ser uma cidade só de gente privilegiada, agora nos mostra que há muitas pessoas enfrentando tempos difíceis. 

Por mais que nossa vontade fosse de ficar lá até o fim da noite, era óbvio que tinhamos que dar lugar aos que esperavam. Nos deliciamos com a sobremesa e o café e deixamos nossas doações no envelope. Pergunto se posso tirar algumas fotos sem flash, para não incomodar os frequentadores. 



Best good looking dishwasher ever!




















O importante aos fãs é entender que lá não é um lugar para ir atrás do Jon  (contentem-se com essa linda foto!) ou um ponto de encontro de fãs. Não há música nem nada relacionado à banda lá dentro. Mas é um lugar incrível, que vale a visita se você realmente quiser fazer a diferença e se sentir parte da comunidade. É impossível sair sem ser contagiada pela vontade de fazer o bem e desejar o melhor ao próximo.  

sábado, 17 de março de 2012

Review Dublin, Ireland - 07/06/08

"Dublin expects greatness. They don't accept any nonsense. It's always a great crowd. They love us as much as we love them". (JBJ)

Não existe explicação científica, mas certas cidades no mundo sempre ganham bons shows de BJ. Chicago, Munique, Nashville...na tour Lost Highway foram Kansas City e Stuttgart, com apresentações incríveis...mas de todas, Dublin certamente é abençoada. Na tour anterior eles tiveram "Garageland", "Dry County". Jon já cantou até "One", cover do U2. Ver um show em estádio na Europa era uma das experiências ainda inéditas pra mim, e nada melhor do que a cidade favorita do Jon para ter certeza de pegar um show especial. Mas o local escolhido não era um estádio, mas sim um hipódromo, numa cidadezinha a 50 km de Dublin, no meio do nada.

Literalmente.



O Matt (irmão do Jon) foi falar com a galera do fan club que estava na fila e acabou fazendo a velha piadinha "BJ plays anywhere. If there's no electricity, we'll bring it", certamente inspirado pelo local bucólico em que estávamos. A fila finalmente andou, pegamos os ingressos e a pulseirinha do gold circle, uma área restrita que deve caber umas 1.500 pessoas, bem na frente do palco. Passamos pela segurança e mais espera. Sol de 30 graus na cabeça. Eu morrendo de medo dos carrapatos irlandeses amaldiçoei todas as gerações de cabeçudos de NJ...hahaha, brincadeirinha. Finalmente fomos liberados pra entrar e tive poucos segundos pra escolher: front row no lado do Hugh ou second row centerstage?? O q vcs fariam?

***


Ver uns 5 roadies alucinados derrapando no palco pra ver se estava escorregadio me dá a ligeira impressão de que eles ouviram bronca em shows anteriores. Richie dessa vez tem um porta-chapéu super fashion e eles ficam lá pendurados quando o King quer mudar o visual naquelas combinações malucas que só ficam bem nele. (Ele tá usando cada blazer de veludo estilo sofá de museu, coisa mais lindaaaaaaaa!). Ao invés de água, uma garrafinha cor de whisky mas lógico, deve ser gatorade sabor 12 anos! Jajajajaja! Pro Jon, o de sempre: maracas (o que imediatamente que me dá arrepios só de pensar que teremos KTF!), toalhas pretas, canecas pretas, água, palhetas. Mas nesse show um mega kit "bad medicine" entrou em ação e ele tinha bombinha pra garganta e spray de nariz. A primeira banda de abertura até que não foi ruim, mas fiquei sentada, pra guardar energia pro momento certo.

Mas quando Kid Rock entrou hey babe, good guys don't always wear white!!! Kid estava de branco dos pés à cabeça, sem camisa, colarzão de ouro, um legítimo pimp! A banda é boa e Kid Rock tem presença de palco, uma voz cheia de blues, oh my lord! O mais funny foi quando ele anunciou uma cover..."Drift Away"!! O gold circle inteiro cantando e ele sem entender nada, muito engraçado! Os membros da banda ficaram tão animados que começaram a tirar fotos da galera, LOL! A terceira banda - Razorlight - foi a coisa mais xarope do mundo, mas a galera curtiu. Eu quase fui pisoteada mas nem dei a mínima, sentei e dormi.

"The Dublin show was one of those days - it happens in those dusty green soccer fields - when my hay fever and allergies kicked in. I was in such pain. My eyes were swelling shut. I was sneezing like crazy. In my quick-change room, I was blowing my nose during every guitar solo". (JBJ) 
20h30, céu azul, o show começa mas ainda é dia! O sol forte e o vento frio são um teste de resistência pra qualquer um. A italiana que estava na minha frente passou mal e pediu aos seguranças pra sair, minutos antes do show começar, deu a maior dó. A banda abre com Lost Highway, pontualmente, sem nenhuma enrolação. O palco é grande mas a área em que a banda fica é até pequena. Richie, Lorenza e Dave de um lado, Tico, Hugh e Bandiera do outro. Na grade havia tanta bandeira que mais parecia reunião da ONU. Alemanha, Israel, Itália, Portugal, Irlanda...a nossa tb marcou presença, graças à Cássia e Julie, e ae?? e o Jon apontou pra elas em Raise your Hands, tãaaaaao fofo! Logo na entrada ele dá uma olhada geral, lê os banners e é bacana perceber que reconhece vários fãs, porque, aliás, todo show na Europa tem praticamente as mesmas pessoas na front row! "This is the niciest day I've ever been in Dublin! No hayfever is going to stop me now!" Jon comenta rindo. Aiaiai, a alergia dele tinha que atacar justo nesse show?, pensei. "Captain Crash" começa e realmente cai a ficha que estou na Europa. Desde o primeiro acorde neguinho tá com o braço no ar, a música inteira, fala sério. Pelo telão dá pra ver a imagem de um mar de gente com os braços no ar, tchurutchu...tchurutchutchu...inesquecível.

O calor persiste e um segurança sobe na grade em direção ao gold circle. Abre uma roda, ninguém sabia se era briga ou algo do gênero. Jon parou o show, colocou as mãos nos joelhos e ficou lá olhando intrigado. Só deu o sinal pro Tico voltar a tocar quando viu que era uma menina desmaiada sendo retirada. Foi perto do Hugh e perguntou: are you ok? Ele balançou a cabeça dizendo que sim. Achei bonitinho o Jon lembrar que o Hugh existe LOL! A melhor parte do show começa. "Mercy" é uma das covers mais bacanas dos últimos tempos. "Start me up" é quase um atentado ao pudor, com o Jon apontando pra galera: if you start me up I'll never stop! imitando Mick, cheio de caras e bicos.



"I've been waiting sooooo long to come to Ireland!" o bom humor do Jon continua, apesar da hayfever, dava pra ver que ele buscava forças pra cantar, fechava os olhos por longos períodos, mas de repente sorria. Nos solos do Richie ou entre músicas ele ia pro cantinho dele colocar spray no nariz. Depois ele comentou que os remédios estavam o deixando maluco! Heheheh!



Em "In These Arms", uma maluca bêbada que estava no pit resolveu agarrar o Jon. Ela caiu, levantou, o segurança puxou o pé dela, o câmera man tentou ajudar, mas ela derrubou a câmera e grudou no Jon! Foi engraçado mas deu um certo nervoso. Só depois de ganhar um beijão na boca a garota o soltou. O mais engraçado foi ele cambaleando, limpando a boca e dizendo que as mulheres irlandesas eram malucas...e que ele sabia disso pois se casou com uma!

Richie assume o microfone pra cantar "I'll be there", dedicando aos fãs. Ele não estava no auge da boa forma (fisicamente, nem como músico) mas estava bem. Em KTF ele até deu uma corridinha pras laterais e fez um solo de cada lado do palco.


No bis Jon volta e muda o set list. "Halleluiah" (depois descobri que era uma das audibles do dia). Linda, poética, de arrepiar. "Always" não estava prevista mas nos primeiros acordes Jon se curva numa reverência "atendendo aos pedidos", e a galera vai à loucura cantando muito.
"Sometimes you have a night like Dublin, where it's pure magic. I love Ireland. I wish I was Irish". (JBJ)

O show vai acabando mas todo mundo quer mais. Eles voltam e ainda encerram com "These Days"! No final Jon chamou Lorenza e Richie pra frente do palco e passou a régua. A banda ficou um tempão se despedindo, conversando no centro do palco e quase tive a impressão que eles fariam um 3º bis, mas não rolou. Mesmo assim foram 2h30 de um show impecável na terra do U2.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

As 10 melhores baladas

Contagem regressiva pro Valentine's Day! :-)

10) You Can't Lose at Love




9) I Want You



8)Livin in Sin



7)Never Say Goodbye



6) Always



5)Open All Night



4) Lie to Me



3) Letting you go



2) Stay



1) Weeding Day

domingo, 29 de janeiro de 2012

Jersey boys




"If there was no Bruce, there’d be no me - and if there were no Bob Dylan, there’s be no Bruce. If there was no Jimmy Page, there’s be no Richie Sambora". JBJ

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Em 1993...

...o Jon cantava Runaway parecendo o coelhinho da Rayovac, sem parar 1 minuto!!! Saudades dessa tour maravilhosa! KTF tour!


Como tudo começou!



Não sou uma grande colecionadora, nem ligo pra autógrafos. Mas se existe alguma coisa em relação à banda que eu gostaria MUITO de ter autografado é esse álbum.



WAPP
Lake Success, NY based rock radio station (103.5 "The Apple") in early-80's. John Bongiovi visited the radio station and played ‘Runaway' for DJ Chip Hobart. WAPP put together a compilation album of local talent and included ‘Runaway' and began playing the song regularly. It became a radio hit in New York City, but also in other cities where WAPP had sister radio stations playing the album. With the success of ‘Runaway' at radio, record companies, some of which had declined to sign Jon Bon Jovi prior, now looked at him with interest and led to a record deal. WAPP no longer exists. 103.5 in New York is now a dance station. WAPP revolutionized radio at the time, offering the one and only ‘Commercial Free Summer' of music – no commercials. Listeners loved it. But it proved to be a format that could not survive in the business.

Alguém quer vender? Tô comprando! :-))) 

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

I am Aquaman!



So Jon, it’s pouring outside and you’re about to play an outdoor concert. How do you feel about this?

People think it’s a drag. This is the best. One simple reason - anyone can sing in the shower. Welcome to my f**king shower! This is the best singing weather in the world, humid and wet. They’re going to have to pull me off the stage tonight. You think Michael Jackson’s weird? I’m in the shower the whole time. I need humidity man. I am Aquaman.

It's just me...



Essa declaração foi tirada do documentário When We Were Beautiful. É certamente um daqueles raros momentos em que o Jon deixa de lado as respostas ensaiadas e fala honestamente sobre o que sente.


"You know what I try to do and I realized it...I do this to a fault. I try to find the optimism to a point where I don't write the downer song. I have...but I don't...typically. Because I want to use that moment for the people that are listening to find something to lift them up. 


I don't ever say I need you to help me...get through. I don't think they want that from me. And I don't want to show them that. They don't want to see the guy that...they might...I'm not going to let them see it." (JBJ)

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Intentions...good!

How did "Misunderstood" come about?


Jon: The way that "misunderstood" came about was a series of errors, and working too hard, combined with being away from home. I think that the best songs that come out of honesty are the ones that you're quick enough to write down. For instance, "Bed Of Roses", when I was writing that song in `92, was in no mood to be writing a song due to the circumstances, and instead of putting the pen down and walking away from the piano, I sat down and wrote "sitting here wasted and wounded with this old piano..." and the hurt that I was feeling physically that day. Well this time I was in Los Angeles for a better part of 5 months doing a television program, and came home, I think it was on a Thursday, and had meetings at the house on Friday, and then on Monday morning began recording the record. At which time my wife looked at me and said it's time to straighten up. You know, you'd better realize that there's more to what you do than what you do. And I was in the doghouse. Instead of putting my tail between my legs or barking back, I just wrote "right". I should apologize for everything I'm about to screw up here. And you know, made light of it. And in a fun and funny way, for every guy that's been in the doghouse before, I think they can relate to that. And I like the vulnerability, and the honesty about it. So I was on a roll, and Richie said, "Run boy run". And we did!



Coletiva de imprensa - Brasil 2002

Direto da timemachine!



Encontrei a matéria que fiz em 2002, cobrindo a coletiva do Bon Jovi no Rio de Janeiro. Incrível lembrar a sensação de pegar o microfone e ter, naqueles milésimos de segundos, a total atenção da banda inteira! Foi muito difícil controlar a emoção de fã e conseguir anotar qualquer coisa que fizesse sentido, depois de ver a banda toda num super bom humor, respondendo as perguntas sérias com tranquilidade e até saudando o Lula! Mais difícil ainda foi ter que correr pro business center do hotel na sequência pra cumprir o prometido e enviar a matéria minutos depois! Well, segue abaixo meu relato e a íntegra da coletiva.

Divirtam-se! :-)


Bon Jovi esbanja simpatia no Brasil



Os roqueiros da banda Bon Jovi finalizaram há pouco uma coletiva para
a imprensa brasileira. Apesar do atraso de 40 minutos e de muita
disputa entre os jornalistas e fotógrafos presentes, os integrantes
da banda - Jon Bon Jovi, Richie Sambora, David Bryan e Tico Torres -
responderam às perguntas com muita calma e bom humor.


Richie Sambora lamentou o mau tempo no Rio de Janeiro e disse que
adora as praias brasileiras. A banda, mesmo depois de quase vinte
anos de carreira, ainda acumula centenas de fãs a cada álbum lançado
e garante que tem um bom contato com eles. "Não sei porque dizem que
nós somos uma banda distante. Ninguém aqui me convidou para jantar.
Sempre damos atenção aos fãs", explicou Jon Bon Jovi.


Para promover o novo álbum Bounce no Brasil, Bon Jovi fará um
showcase para o programa Fantástico, indo embora após a gravação. Mas
eles prometeram voltar ao país para shows no ano que vem. "A turnê
mundial começa em dezembro na Austrália e devemos rodar o mundo
novamente", disse Bon Jovi.


Na parada americana o disco Bounce ficou em segundo lugar, atrás
somente da coletânea de Elvis Presley. Perguntado sobre isso, Jon Bon
Jovi disse que não se trata de uma competição. "Eu também comprei o
disco do Elvis. Mas nós ainda estamos vivos", completou com uma
risada.


Sobre a influência dos acontecimentos de 11 de Setembro no novo
trabalho - algumas músicas como Bounce e Undivided tratam do assunto -
Jon Bon Jovi foi categórico ao afirmar que assistiu com horror às
tragédias daquele dia. "Não foi apenas uma questão de ser americano,
mas sim um cidadão do mundo", disse.


Antes de finalizar a coletiva, o guitarrista Richie Sambora enumerou
as vantagens de ser um astro. "A melhor coisa é fazer o que amo para
sobreviver. É um grande privilégio". Considerando o bom humor e a
disposição dos roqueiros nesta manhã chuvosa, não restam dúvidas
quanto a isso.


A banda começa a coletiva com 40 minutos de atraso. Posam para os fotógrafos de pé. Então começam as perguntas:

Quero saber se vocês têm planos para um grande show aqui no Brasil?
Jon – Ainda não, mas talvez no ano que vem. A turnê começa na Austrália em dezembro e então sairemos por aí.

Em comparação aos álbuns anteriores qual foi o grau de dificuldade para preparar o novo álbum Bounce?
Jon – Eu não sei se há alguma diferença...
Richie – Acho que há uma evolução natural da banda, pois estamos juntos há quase 20 anos.

E em relação às letras, que são muito melhores do que as do Crush?
Richie – Obrigado! (risos)

[silêncio na sala, os jornalistas demoram a fazer a próxima pergunta e eles começam a brincar...]

Jon – (fingindo ir embora) Obrigado a todos por terem vindo. Até mais.
Richie – Eu começarei a fazer perguntas a vocês. Quanto você pagou por essa máquina fotográfica? (risos)

Me pediram para fazer a pergunta em português para que ela (a tradutora) possa traduzir.

Jon – (rindo) Ela quer justificar seu trabalho...

A música Bounce é sobre os ataques aos EUA no dia 11 de setembro?

Jon – Sim. Há três músicas relacionadas à tragédia do dia 11 de setembro, mas há outras músicas no álbum também, lógico. Não é um álbum totalmente sobre o dia 11 de setembro. Porém, sendo de Nova Jersey, nas proximidades de Manhatann, obviamente fomos muito afetados. Então, Undivided, Bounce e Everyday falam sobre isso. Mas as outras canções são sobre os outros 364 dias do ano.

Gostaria de saber se vocês irão fazer uma outra parada no ano que vem após o lançamento do box comemorativo.
Jon – Eu não acho que vai haver uma grande parada, mas quem sabe o que vai acontecer daqui a um ano? Depois de lançarmos o box set comemorativo de 20 anos de banda, não sei se vamos parar para fazer outro disco ou um greatest hits... eu não sei isso agora, um dia de cada vez.
Richie – Ele (aponta para o Jon) pode tornar-se um Tom Cruise... (risos)

Que tipo de música vocês estão ouvindo agora?
Richie – Eu estou ouvindo o álbum de Ryan Adams, o álbum da Pink...

Bryan Adams?
Jon / Richie – Ryan
Richie – Ryan, sem o B...
Jon – Ele vendeu o B! (risos)
Richie – Ryan escreve boas canções. Eu também tive a oportunidade de participar do álbum da Pink.

O rock atualmente está pegando influências do new metal. O que vocês acham dessas novas influências e vocês sentem faltam do rock que faziam antigamente?
Richie – (olhando para o Jon) Você sente falta?
Jon – Não, não sinto falta. Eu gosto da idéia do Limp Bizkit de pegar o rap e o rock, misturá-los e criar esse novo estilo, mas eu não quero fazer isso. Não é o NOSSO estilo. Se nós começássemos a falar: “yo, brother whasuuup??” [Jon começa a imitar um rapper]. Eu sei que vocês diriam: bullshit! (risos).

[Richie começa a imitar o Keith Richards (guitarrista do Rolling Stones, falando como rapper: “hey Mick?”]

Jon - Isso não vai acontecer. Eu admiro, acho legal, mas não é para nós.

Como vocês estão vendo o fato de estarem em segundo lugar nas paradas, atrás apenas do Elvis Presley?

[Os fotógrafos pedem que a banda tire os óculos escuros, mas eles se recusam pois acabaram de sair do avião]

Jon – Nós ainda estamos vivos! (risos) Se não chegarmos ao primeiro lugar, tudo bem. Se for o Elvis ou Beatles não tem problema.
Richie – É algo histórico e emocionante o lançamento de um álbum desses. É difícil competir com isso.
Jon – Não é uma competição. É o Elvis. Eu comprei o disco! (risos)
Richie – Eu também comprei. Depois pensei comigo mesmo, o que estou fazendo? (risos)
David - É um bom disco pra aquele cara... (risos)

Eu gostaria de saber o que é pior para uma banda: entrar no mundo da música ou lidar com as fãs histéricas, etc.?
Jon – Costumávamos sair mais com as garotas quando ninguém sabia quem éramos. (risos) Agora vocês todos vão tirar fotos disso e... ha-ha-ha! Já era.

Então é pior agora?
Richie – Não, é diferente.
Jon – Agora temos que pagar por isso. (risos)

O que vocês acham das boy bands e Britney Spears?
David – Eu prefiro a Britney Spears às boy bands.(risos)
Richie – Eu acho que a Britney é legal. Nem mesmo sei o porquê, mas ela é legal. É sério, acho que ela tem algo...
Jon – Ela é nova o bastante pra ser sua filha!
Richie – Ela podia ser minha filha. O que me faz sentir atraído por ela ainda mais! (risos)

[Os outros integrantes começam a brincar dizendo para o Richie: quem é o seu pai baby?]

Richie – Acho que ela tem qualidades de “estrela” e vai continuar por aí. Quanto às boy bands, acho que eles foram fabricados. Não têm a mesma fibra que uma banda como a nossa. Começamos a tocar na garagem, em clubes...

[Nesse instante toca o celular de um fotógrafo....]

Richie – Alô, posso atender seu telefone? (risos)
Jon – Estou trabalhando aqui! (risos)

Vocês têm alguns índices fantásticos na carreira como o show do Moscou Peace Festival, o último show no Estádio de Wembley antes de ser demolido, duas noites no Giants Stadium. Qual é o próximo passo a ser alcançado na turnê do Bounce?

Jon – Oh, eu não sei qual é a próxima meta. Provavelmente continuar fazendo mais coisas assim. Seria bom continuar fazendo isso por mais 10 anos. É um ótimo estilo de vida. Eu recomendo a todos que querem se tornar um rock star. É um bom trabalho. Ou ser presidente... Lula! Ou vice-presidente do gabinete!

[todos começa a ditar as primeiras ordens como presidentes...]

David - Vocês não precisam trabalhar.
Richie – Todos podem tirar o dia de folga! (risos)
David – Nada de impostos.
Jon – Discos do Bon Jovi para todos!

Três perguntas em uma. Como foi a turnê do disco ao vivo? Vocês pretendem gravar um Greatest Hits 2 e por que Miracle não entrou nas coletâneas da banda?
Jon – Na verdade, há várias canções que não entraram no álbum Greatest Hits, o que significa que pode haver a oportunidade de lançarmos o volume 2! (risos)
Richie – Chegando nas lojas, antes que vocês percebam! (risos)
Jon - Quanto à turnê, irá começar em dezembro na Austrália, depois na América, Europa e então voltaremos à América. E se tivermos a oportunidade de virmos para cá, acho que será no próximo outono. Porém ainda não temos planos.

Eu soube que vocês gravaram esta semana o novo vídeo, Misunderstood, e eu gostaria de saber do que se trata a história do vídeo e se tem algo a ver com o que aconteceu com você na volta das gravações de Ally McBeal, que deu origem à letra dessa música.
Jon – Não, o vídeo não fala disso. Nós chamamos essa canção de: “the dog house song!” (a canção da casinha do cachorro)

[Richie começa a uivar, imitando um cachorro]

Jon – (olha para as jornalistas) Meninas?
David – Vê? Não é preciso traduzir, todas sabem o que é “the dog house”
Richie – (imitando uma garota) nós colocamos os nossos homens lá, todo o tempo... (risos)

Qual será a agenda no Rio e como não é a primeira vez aqui, o que vocês mais gostaram no Brasil?
Jon – Geralmente eu gosto do clima, mas....(aponta para a janela e o tempo chuvoso)
Richie – Eu gosto das praias, dos trajes de banho...tem uns bumbuns ótimos! (risos)
Jon – E o que eu ganho? Nada. (risos) Não teremos tempo nem para jantar.
Richie – Não veremos bumbuns...
Jon – Estamos aqui apenas para gravar o show para a TV e partiremos hoje mesmo. Viemos para isso e não vai dar tempo de dar uma volta. Faremos isso quando voltarmos em turnê.

Como foi tocar com Alec (ex-baixista) depois de tanto tempo e numa ocasião tão especial quanto o final da turnê no Giants?
Jon – Foi ótimo!
Tico – Ele é um velho amigo. É como da família, um cara fantástico. Foi ótimo recebê-lo no palco, uma diversão.
Jon – Foi bom vê-lo.

O novo CD tem um dispositivo anti-pirataria. Vocês acham que isso pode acabar com a pirataria já que as vantagens são tão pequenas? E vocês acham que as gravadoras poderiam ter se preparado mais cedo para essa crise de pirataria que já dura bastante tempo?
Jon – Eu não sei como as gravadoras lidam com isso. Eu faço minha parte e eles se viram com isso. Mas oferecemos o American XS aos fãs que compram o disco. Eles registram o número que vem no verso do encarte e têm acesso a websites, ingressos, chats, b-sides. Pelo menos é algo legal que damos aos fãs sem pedir nada de mais. Não custa nada, nós não pedimos que nos dêem informações que não queiram dar. Isso depende deles. Eles só colocam o nome e conseguem isso tudo de graça. Porém não há um envolvimento maior com o que a indústria faz em relação à pirataria. A pirataria está realmente fora de controle.

A música Joey tem influência de Billy Joel e Elton John e conta uma história. Atualmente não há mais muitas canções assim, que contam uma história. Foi isso que vocês quiseram passar com a canção?
Jon – Eu sinto falta disso. Quando eu era criança adorava me tornar um desses personagens. Escutava as canções e me faziam viajar e você queria ser um desses personagens. Sinto falta disso atualmente. Já fizemos isso antes e nós colocamos músicas como Joey e Right Side of Wrong neste álbum porque era um outro lado que queríamos ter. Por isso que o álbum não é um álbum do 11 de setembro, por ter canções como essa. Porque quero canções como Misunderstood e canções divertidas também.

Onde está o Hugh McDonald?
Jon – Dormindo. (risos)
Tico – Ele está lá em cima, está velho.
Richie – Ele está cansado.
Tico – Ele tem 65 anos de idade...
Richie – Ele está num quarto cheio de mulheres à luz de velas! (risos)

Vocês fizeram uma canção bem sentimental sobre 11 de Setembro. Eu queria saber qual é a sua visão política do dia 11 de setembro? Aqui de fora vemos isso como uma conseqüência da política externa americana.
Jon – [dá um suspiro e faz uma longa pausa para responder...] O terrorismo nos atingiu pela primeira vez no dia 11/09. A comunidade internacional está mais atenta aos acontecimentos do que nós estávamos. E para nós isso foi duas vezes mais difícil pois somos daquela comunidade. A cidade onde eu moro foi uma das mais atingidas. E a emoção que senti naquele dia não foi como: “alguém está atingindo os americanos”. Senti como um cidadão do mundo, pois viajo o mundo há 20 anos e fiquei mais consciente socialmente de que somos uma só comunidade. Não são os americanos, os brasileiros, os alemães, os japoneses. Havia pessoas de todas as nacionalidades, culturas e religiões naquele edifício. E todos perderam suas vidas por causa de um ato terrorista. Acho que há muito mais do que política ou política externa por trás disso. Acho que é apenas ódio profundo.

Na semana passada numa entrevista para o Fantástico, o Jon disse que os fãs brasileiros são receptivos. Então por que vocês evitam um contato maior com os fãs todas as vezes que estão aqui?

Jon – Bem, ninguém nunca me convidou para jantar em suas casas (risos).
Richie – E estamos famintos.
Jon - Nunca ninguém me convidou para um drinque. Não sei o quão próximo podemos chegar. Estamos aqui.
Richie – Acho isso papo furado. Somos uma banda que realmente se aproxima dos fãs. Através do nosso fan club...

Mas pessoalmente é tão difícil, esta é a terceira ou quarta vez que vocês estão aqui...
Richie – O que você quer que eu faça? Quer que a gente vá na biblioteca juntos? Um encontro romântico? (risos)

[A assessora de imprensa avisa que será a última pergunta...]


Richie – Logo agora que nós estávamos nos aproximando? (risos)

Qual é a melhor coisa em ser um astro? Dinheiro?
Jon – Dinheiro não é ruim (risos)
Richie – Poder fazer o que ama para sobreviver. Esse é um grande privilégio.

[Sorridentes, posam novamente para mais algumas fotos e agradecem aos jornalistas antes de sair.]



Transcrição Letícia Suzuki e Vanessa Martins (Biba)