terça-feira, 31 de agosto de 2010

Once upon a time, 20 years ago...

Se eu tivesse uma máquina do tempo e pudesse escolher um show para ver de toda a carreira do Bon Jovi, certamente seria o Hollywood Rock Festival no Brasil, em 1990. Foi a partir deste show - que eu vi na TV - que fiquei intrigada com essa banda de rock. Gostei do som, da energia e principalmente da atitude. Fiquei impressionada com a apresentação e no dia seguinte já estava comprando o álbum, analisando e traduzindo as letras.





Lá se foram 20 anos...e agora eles estão de volta. É um misto de ansiedade, felicidade e muito stress, tudo junto. É saber que finalmente teremos uma turnê na América do Sul. Eu já vi shows da banda em muitos países e diferentes continentes. Arenas, anfiteatros, estádios, programas de TV, acústicos. NADA, nada se compara à energia de ver um show num estádio lotado em terras brasileiras.



Daqui 30 dias poderei dizer como é ver um show em terras chilenas. Voltem aqui pra saber como foi! :-)))

domingo, 29 de agosto de 2010

Review Toronto, Canadá - 21/07/10 – parte 1

Round #2

É incrível como as pessoas às vezes não têm noção do quanto é difícil planejar ver um show em outro país. Ninguém imagina que tive que comprar este ingresso 8 meses antes de sequer saber se poderia viajar. Tinha acabado de mudar de emprego. Meu passaporte e vistos estavam vencidos. Além de tudo é pensar que, pela desvalorização da moeda brasileira, estava pagando duas vezes mais caro do que o dólar americano. A polícia federal entrou em greve e cancelaram a emissão de passaportes. Ainda precisei aguardar 2 (!) meses por uma entrevista no consulado americano para a renovação de meu visto. Tive que comprar passagem, reservar hotéis e tudo mais sem saber se meus documentos estariam prontos em tempo. Mas com esta banda não há espaço para “coulda, shoulda, woulda”. Você aposta todas as suas fichas e reza para que o universo conspire a seu favor. O lema tem que ser:
“I can. I will. It’s just a matter of when”.

Pra realmente valer a pena resolvi apostar minhas fichas (ou meus dólares!) em um pacote VIP pra ver o show da segunda fila. Se é pra arriscar, melhor fazer em grande estilo, LOL! O pacote inclui:

- uma camiseta
- uma credencial
- uma carta do Matt
- um cartão do Jon (“Here’s your the Circle Tour survival kit. See you at the show. JBJ”)
- um tour book autografado
- 100 dólares pra gastar na loja da bonjovi.com
- um souvenir ticket muito fofo escrito o nome do show que você está indo, fila 1, seat 1.
- Backstage tour e jantar
- Banheiros VIP

E uma cadeira.

Oh yeah, super conveniente para mim que viajaria que nem cigana pelos EUA e Canadá. No dia do show você chega mais cedo, pega o ticket na tenda do Backstage e finalmente descobre onde seu seat será. O meu era row 2, bem na frente do Jon. Sweet. Ah! Você também ganha a certeza de que NUNCA, nunca mais, conseguirá ver um show longe do palco. Bom, mas isso é apenas um "bônus" da experiência VIP. O meu pacote incluiu mais extras. Sim, mas estes foram obras do acaso que relato a seguir.

Entramos no Roger Centre e uma música familiar tocava nos speakers. Eu demorei a reconhecer e pior, achei que era uma música ambiente do estádio. Mas não, era a banda fazendo soundcheck naquele momento! Tive a brilhante ideia de inventar uma desculpa e pedir para usar o banheiro. Enquanto o grupo aguardava, fui avançando pelo estádio, escoltada por um segurança e a passos de tartaruga (!) via o Jon ensaiando Damned pelo telão. Ai, que emoção!!!

Voltei e começou o backstage tour que dessa vez tinha apenas 11 pessoas, divididos em 2 pequenos grupos. Foi ótimo porque tivemos tempo de ver tudo com muita calma e aproveitar cada momento. Consegui tirar fotos de guitarras diferentes do Richie.


Alguém reconhece esta guitarra?!
Para nossa surpresa Bobby Bandiera apareceu para bater papo. Super simpático, tirou fotos e parecia o ser mais feliz do planeta. Também pudera, quem não gostaria de fazer parte de uma tour como esta? Comentei que ele cantava maravilhosamente bem uma de minhas covers favoritas, Drift Away (foi um dos grandes momentos da tour LH)




Perguntei também o que ele tinha para o Johnny aquela noite (Jon sempre pergunta nos shows: you got sumthin for me, Bobby?) e ele deu risada. Tiramos uma foto juntos e perguntei o que ele tava bebendo. Tem certeza que não é alcoolico?, brinquei. É ginger ale! Eu juro!, respondeu ele rindo.




Ai ele mostrou rapidamente o local em que as guitarras dele ficam e quando foi procurar uma palheta para nos dar quase derrubou o violão do Jon. Não aguentei e disse: Bobby, seu chefe vai ficar uma fera se você derrubar isso ai! Hahahaha! Anyway, foi uma honra conhecê-lo. Além de ser um amigo da banda, ele é um Juke!


Desta vez pudemos andar por toda a passarela e tirar muitas fotos. O espaço é estreito e cheio de luzes, não sei como o Jon e o Kid Rock não têm receio de cair de lá de cima.

JB headsets
Terminada a tour fomos jantar.

Um buffet enorme com muita comida. Mas a adrenalina é grande e a fome desaparece. Mas não deixa de ser interessante você estar jantando e um roadie passar com a roupa que o Kid Rock vai usar em instantes, vinda da lavanderia. Ou então ficar na fila do banheiro com o guitarrista da banda de abertura que deveria estar tão nervoso que nem percebeu que estava na porta do banheiro feminino!

To be continued...

sábado, 28 de agosto de 2010

Review Toronto, Canadá - 20/07/10

Round #1

O estádio, visto lá de cima da CN Tower

O Roger Centre Stadium fica bem no centro de Toronto, ao lado do mais famoso marco da cidade, a CN Tower. De lá de cima a gente tem uma visão 360º fenomenal de uma cidade que lembra muito São Paulo e New York. Uma metrópole imensa, cosmopolita e abençoada pela absurda diversidade de imigrantes vindos de todas as partes do mundo. A ideia de um estádio fechado num calor jamaicano de 40º na sombra me agradou! Teremos ar-condicionado, cerveja gelada e muito rock and roll no volume máximo...well sort of. Eu não sabia o eco que aquela estrutura ia fazer. :-(


The gang!

A melhor parte pra mim nessa trip foi poder reencontrar amigos queridos ao longo da viagem. Não importa a distância, a falta de contato, BJ sempre nos une. Cassia, Julie e Mel foram minhas buddies numa viagem fantástica pra Dublin na Lost Highway tour. Vou postar aqui algum dia nossas aventuras. Sacha e Bryan foram meus anfitriões em Toronto e nos divertimos como nunca. Good things come to those who wait, right guys?!

O show do Kid Rock começa e, como sempre, me divirto muuuuuito com ele. O cara não sai da passarela e tem um jeito tão cheio de si que incomoda muita gente. Eu adoro as músicas, a atitude, tudo. Mas vamos ao que interessa. Bon Jovi, entra e é ótimo ver o Jon bem recuperado, andando normalmente. Devagar, mas sem mancar.


Love's the Only Rule (video)!


O set list é bem sem novidades, a não ser por Love’s the Only Rule. Essa música me fez decidir entre empenhar todo o meu dinheiro mais uma vez para uma Bjtrip ou fazer uma viagem só de turismo. Essa música me fez acreditar de novo que a banda não perdeu a pegada, que ainda tem muita farofa(!) correndo nas veias deles. Essa música me emociona toda vez. Ao vivo então, nem se fala. É pra mim, o ponto alto do show, os telões ficam todos preto e branco, apenas com luzes vermelhas.



Jon percorre o palco e, pela primeira vez desde o show de New Meadowlands, arrisca uma andada pela passarela. A música é tão perfeita e vai crescendo, crescendo até terminar de forma emocionante com o Jon descendo as escadinhas, ainda cantando, e o nome da música fica brilhando no telão. Perfeito final para a primeira parte do show.


"The rose"

Eu sempre achei Bed of Roses a balada mais chata do mundo. Nunca entendi porque o Jon insiste em tocá-la até hoje. Sempre achei uma desculpa para o Jon seduzir a platéia, dançando com fãs, andando pela galera, pegando na mão e fuzilando todo mundo com aquele olhar 43. Só um veículo pra esbanjar aquele charme que Deus lhe deu! Mas em Toronto fui obrigada a rever meus conceitos, LOL!


Remember me?

Assim que começaram a parte acústica consegui um lugar na frente da passarela e já posicionei meu pink banner de Dry County (Passion + Persistence = JBJ changing the f**g set list someday!) e a bandeira do Brasil.



Uma mulher (depois descobri que chama Peggy) estava bem do meu lado e levou uma linda rosa vermelha. Na hora virei pra ela e disse: vamos fazer o Jon pegar esta rosa! Não deu outra...depois do solo do Richie, Jon resolveu sentar bem na nossa frente, olhou pra trás e BAM! Caiu na risada quando viu a gente gritando pra ele pegar a rosa. Aproveitei pra mostrar o pedido de Dry County pela 20ª vez. Nada como fazer sugestões subliminares durante os shows hahaha!

You're talking to me?!

Pois ele levantou e veio lentamente até a gente, pegou a rosa da mão da Peggy e com um sorriso lindo no rosto, entregou-a pra mim. Por 5 segundos que pareceram uma eternidade fiquei segurando a mão (maciaaaaaaaa!) do Jon e peguei a rosa. Afff Maria cheia de graça! Minha nossa senhora do jesus cristinho! Alguém precisava me beliscar porque aquilo tudo era muito surreal pra mim. E num momento de puro desprendimento, vi a cara desconcertada da Peggy e fiz o que era certo. Devolvi a rosa pra ela. Vi o rosto dela se iluminar de novo e fui embora sem olhar pra trás.



Todas as pessoas que ouvem a história ficam sem entender e perguntam porque eu não fiquei com a rosa, e tal. Mas eu sei que isso só aconteceu porque foi ela quem tinha levado a rosa e certamente, ela mereceu ficar com uma lembrança. Infelizmente nenhum video no youtube captou direito a imagem. Esse é um dos melhorzinhos que encontrei:



Well, that’s life. A minha lembrança tá bem guardada, na minha mente e no coração. Amanhã postarei uma super review do round #2! Fiquem ligados! ;-)

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Santa Fe - a pior versão de todos os tempos



É difícil pensar que estou escrevendo isso mas, sim, preferia nunca ter ouvido esta versão. A música original é épica, emocionante e sombria ao mesmo tempo. Uma obra-prima que faz parte de um álbum irretocável. É fechar os olhos e imaginar uma orquestra tocando e botando a platéia abaixo. Mas não, essa sanfoninha do David massacrou todas as minhas esperanças. A música parece tirada de um coral de igreja. Até o segurança boceja lá no finalzinho. Uma pena.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Jersey Hero




Eu quase fui neste show em Ohio. Vi passagem, hospedagem, mas o local era no meio do nada a 40 min de Cleveland! Eu teria que despencar de Saratoga e fazer um bate e volta absurdo. Não foi desta vez que eu vejo Jon e seu hero Southside Johnnny tocando juntos. Poooooxa! :-(((

Detalhe da dança biônica do Jon nesse vídeo, hilário!

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Review Saratoga Springs, New York - 11/07/10 (part II)

Here's the last man standing
Step right up, he's the real thing
The last chance of a lifetime
Come and see, hear, feel, the real thing

Ouvir a introdução arrebatadora de Last Man Standing na perfeita acústica do SPAC – sede da filarmônica de NYC - foi de arrepiar. Só uma banda com muita autoconfiança abre um show no meio do nada com uma música tão obscura de seu catálogo de hits. São apenas 5 mil lugares cobertos e mais 15 mil no gramado, ao ar livre. O palco era baixo e minúsculo, sem telão, só um fundo preto. Jon entra e está visivelmente mal da contusão. Ele não anda, manca.

“I need somebody to lean on! Are you with me out there?”
Essa foi a primeira das muitas frases que o Jon falou durante o show, e ele realmente contava com cada um dentro daquele anfiteatro. Do roadie que voava no palco pra que ele fizesse o mínimo esforço ao trocar a guitarra, à menina que ia correndo até o microfone dele pra trocar a água da mug, a banda, os fãs, todos ali aguardavam ansiosos a reação do Jon nas primeiras músicas. Será que ele vai aguentar? O calor era infernal, uma verdadeira sauna.

Take your seats now, folks. It's show time.
Hey, Sooner hit the lights (update: Patrick não trabalha mais pra banda, LOL!)
There's something in the air
There's magic in the night


É difícil sequer lembrar a última vez que a banda cancelou um show em sua carreira. Não cancelaram quando houve ameaça de bomba, não cancelaram quando o filho do Jon (Jacob) nasceu, não cancelaram quando o Richie quebrou o braço, não cancelaram quando o Jon machucou as costas, não cancelaram quando o pai do David morreu. Esperaram dois (!) dias pra enterrar o coitado, só pra cumprir a tour.
"Saratoga Springs! Welcome to the bar day of the tour, I love it! Get up of your seats! Get up of your picnic blankets too. Help an old man get through!"
Mas quando o Jon começa a cantar parabéns pelo aniversário do Richie imitando Frank Sinatra ficou claro que aquele seria um show especial:



Fiz um cartaz de Happy Birthday para o Richie e ele apontou e disse Thank You! Aaaaaaaaaaaaaaahhhhhhh, que fofoooooo! Ganhei meu dia e já estava nas nuvens. Começa It’s my Life e o Jon vira o saci pererê e comeca a pular com um pe só...fala sério! Em KTF ele jogou a maraca pra cima e quase não conseguiu pegar hahaha...foi muito engracado, pra não dizer trágico.


Mas o ponto positivo é que dava pra sentir que a banda inteira fez o show tentando ajudar o Jon a se superar e a galera tb foi um show à parte. Todo mundo cantava COM ele e PARA ele. Jon ficou visivelmente emocionado e agradecia bastante. Muito raro vê-lo genuinamente tocado com a reação da platéia. Mostrei meu cartaz de Dry County e o Jon deu um sorriso. O set list em Saratoga foi um dos mais chatos da história da banda no papel, mas quem estava lá sabe que não foi nada disso.
“I like it, I like it, I like it. I gotta come back here more often. Maybe is the pain medication. I need a nurse, somebody take my temperature, please!!!”
Bad Medicine começa com Jon rebolando e rachando o bico: I think I can do it with one leg! LOL!



A partir dai foi só diversão. A roadie foi trocar a água e o Jon deu um tapa na bunda dela, uepa! A acústica do lugar era fantástica, deixa o lugar intimista e o som da platéia cantando às vezes ficava mais alto do que a banda. Era de arrepiar. Antes de I’ll be There for You Jon tira o maior sarro do Richie comentando que em 1989 ele namorava a Cher e ela tinha “apenas” 60 anos na época! LOOOOOOOOLLL!!! A música termina mas a galera continua cantando: oohhh ooohh ooooooohhh!!! Jon acompanha à capella e agradece: Unbelievable. Thank you very much. Depois de 20 anos vendo a banda é fácil ver quando o Jon está apenas dando aquele sorriso de 1 mihão de dólares pra cumprir tabela ou quando está genuinamente feliz.


Jon volta para o bis e começa Wanted. Foi engraçado ele mancando devagarinho quase não chega no microfone. Como é aniversário do Richie, ele cede o microfone para o king e fica ao lado, orgulhoso.



No final do show pegou um colar de uma garota e ficou jogando beijinhos pra platéia.


Matt, irmão do Jon twittou:
One of the most fun shows. He was really was having tons of fun. Tons of pain but Saratoga springs crowed kept him rocking 9:22 PM Jul 11th via Twitterrific

domingo, 22 de agosto de 2010

Review Saratoga Springs, New York - 11/07/10

Parte 1 - Backstage Tour

Às vezes as melhores experiências acontecem de forma totalmente inesperada. Eu relutei muito pra mudar meus planos de férias e despencar pra Saratoga, uma cidadezinha minúscula com pouco mais de 20 mil habitantes. Só decidi ir mesmo quando soube que o show seria num anfiteatro, ou seja, o palco seria pequeno e ficaríamos bem próximos da banda. O que eu nunca poderia imaginar é que aquele seria o melhor show de toda a tour.

O Circle na frente do palco tinha apenas 5 filas!

Chegando na estação de trem já dá pra perceber que a cidade é muito fofa, uma verdadeira Stars Hollow com casinhas estilo vitoriano e pousadas charmosas (dava a impressão que eu poderia encontrar a Lorelai de Gilmore Girls a qualquer momento!). Eu estava com as brasileiras Juju e Andreia (que conheci no NMS) e a Sigrid, uma alemã que estava na trip do fan club. Chegamos no local do show e pra nossa surpresa tudo estava atrasado. A banda tinha acabado de chegar e, diferente do previsto, resolveram fazer soundcheck na última hora.

Apenas o fan club foi liberado pra entrar no local e ficamos literalmente no meio do caminho, em cima de uma ponte. Era uma cena surreal e bem tensa. De um lado estava todo o povo que aguardava ansiosamente pela abertura dos portões e de outro a banda no palco ensaiando. Podiamos ouvir, mas não vê-los. Quando começaram a ensaiar Who Says you Can`t go Home acústico, senti que havia algo errado. Será que eles fariam o show todo acústico já que o Jon estava machucado?, pensei.
Momento tenso na ponte!
Nossa guia no backstage tour confirmou que há apenas 1 hora eles haviam decidido manter o soundcheck, para desespero de todas as equipes que estavam trabalhando lá: roadies, vendedores de merchandising, equipes de produção, todos esperavam a nova programação. A decisão era de 1 pessoa e essa pessoa se chamava Jon Bon Jovi. Finalmente liberaram nossa entrada e encontramos o Matt, irmão do Jon. Os grupos foram divididos e começamos o tour, que basicamente mostra o que acontece nos bastidores do show. Na primeira parte temos acesso pra ver toda a parte de áudio, vídeo, montagem de palco, iluminação e instrumentos. Os roadies estão cuidando dos últimos detalhes mas ficam à disposição pra tirar dúvidas e podemos tirar fotos com as guitarras do Richie (adoroooo!)


Fiquei de papo com o roadie dele e perguntei porque o Richie não tocava as músicas solo como Father Time e The Answer durante os shows. A resposta dele deu até uma pontada de tristeza: “ele adoraria poder tocar outras músicas”. Ele continuou super empolgado me dizendo que no show o Richie usaria pela primeira vez este pedal e começou a explicar o que cada botãozinho fazia, o som distorcido etc, afeeee tadinho justo pra mim que não entendo absolutamente nada disso!



 Enfim, passamos pela seção do Jon e pude tirar fotos com o famoso pedestal branco, pegar nas maracas, ver as (poucas) guitarras que ele usa.


Na segunda parte do backstage tour vamos jantar e no caminho vemos os escritórios da produção, os camarins das outras bandas de abertura, gente correndo de um lado pro outro. No lado oposto ficam os camarins da banda, onde ninguém tem acesso.


Cadê o Jjjjjjon?
Matt voltou e nos entregou uma palheta do Richie e nos conduziu pro local do jantar onde todos que estão trabalhando pra banda comem e também as bandas de abertura. É engraçado ver alguém comendo chicken wings na mesa ao lado e depois vê-lo tocando no palco, hahaha! Encontramos o Obie e as meninas Juju e Deia tiraram fotos. Elas também entregaram as camisetas que trouxeram com do Brasil com o nome de cada membro da banda, muito bacana. Jantamos e a adrenalina começa a ficar a mil por hora! Fui para o show e pra minha surpresa tinham colocado 2 banquinhos no palco, um perto da bateria e outro perto do microfone do Jon. Será que o show seria mesmo acústico?
Stay tune na parte 2!

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

domingo, 15 de agosto de 2010

Review New Meadowlands Stadium, New Jersey - 09/07/10

Quatro anos atrás eu percorria o mesmo caminho pelo parking lot. Era verão de 2006, encerramento da tour Have a Nice Day no lendário Giants Stadium. É difícil de acreditar mas demoliram aquele belo estádio e construiram outro novinho em folha. Bon Jovi já tocou nos mais importantes palcos do mundo, mas nenhum lugar é tão confortável quanto tocar em casa. Eu estava na trip do fan club e chegamos bem cedo. O novo estádio por fora impressiona, tudo novinho e moderno. Construiram várias áreas com bares e restaurantes. Dá pra sair do floor sem perder um lance do espetáculo, entrar direto no ar-condicionado e continuar assistindo nas mesas com TVs LED, um luxo! Uma das meninas da trip era cadeirante e fiquei com o coração partido quando vi o local que a deixaram, no final do seção que fica fora do círculo. Com as pessoas em pé ela não veria nem o telão. Ai o jeitinho brasileiro imperou, conversei com os seguranças pedindo pra mudar aquilo, chamamos o pessoal do Backstage e conseguimos colocar a Natalie de frente para a passarela onde a banda faz a parte acústica, o melhor lugar do estádio.

Estádio novinho em folha

Missão cumprida comecei o que seria meu ritual em todos os shows, escrever pedidos de músicas em cartazes e nesse show pedi Dry County e Miss 4th of July. (Muito engraçado o Richie qdo viu o cartaz da passarela olhou pro Dave e falou com cara de espanto: Dry County, man!) Encontrei o Obie e depois duas brasileiras (Juju e Andreia) que tb iam para o proximo show em Saratoga e combinamos de pegar o trem juntas. No intervalo a mãe do Richie passou na nossa frente com uma penca de gente. Ela continua uma velhinha fofa e simpática! Ai o stress começou. O pessoal via o espaço que tinha na grade e entrava na frente da cadeira de rodas da Nat, sem a menor cerimônia. Reclamamos e tiveram que colocar uma grade de proteção. Mto triste a falta de respeito das pessoas. Finalmente o show começou com Raise Your Hands, coisa raríssima. Todos sorridentes e de bom humor. Peguei a bandeira do Brasil e deixei à mostra na grade!


No meio do show as luzes se apagam, o Dave começa uma intro linda de piano e Jon vem caminhando sozinho na passarela. Era a parte acústica do show, com Open All Night!!! Eu literalmente desmontei. AMO essa música e nunca pensei que ia ouvi-la ao vivo. Gravei um trechinho:




Nessa hora tive um insight e lembrei que tinha trazido um presente pro Jon, uma camiseta do Frank Sinatra. Eu ia entregar pro irmão dele, mas hey, o próprio tava ali na minha frente, não pensei duas vezes. Mostrei e ele olhava sem parar. Tentei jogar na direção dele, mas faltou força e caiu no vão entre a grade e a passarela. Ele fez uma cara de pena e eu queria cortar meus pulsos! Joguei handebol a vida inteira e não consegui arremessar uma simples camiseta a 1 metro de distância?!!! Afee! Mas não desisti e pedi pro roadie do Jon catar de volta a camiseta pra mim, a folgada, LOL! Fiquei com medo de arremessar no meio da música e estragar o show.


Olha a camiseta ai, Jon!
 Entao esperei a música acabar, mostrei de novo esperando um ok e quando ele fez sim com a cabeça e disse: oh, I want that! - não tive dúvidas e joguei pra ele. Uma alma caridosa conseguiu gravar isso, pulem pra 1:30:



Aaaaaaaaah vocês não imaginam que emoção gente! 50 mil pessoas no estádio e ele parou o show, conferiu a camiseta e me agradeceu!!! Nem nos meus sonhos mais surreais aquilo aconteceria! Ele devolveu a camiseta pro mesmo roadie e o cara ficou rindo da cena! Depois daquilo fiquei absolutamente bolada, não conseguia tirar foto nem gravar mais, só queria curtir aquele momento. O show seguia e quando começaram o encore com Glad All Over achei que seria o final de um show memorável. Infelizmente foi, mas pelo motivo errado. Jon se machucou e da distância que eu tava achei que ele tava fazendo graça e interpretando a música. Mas dai a gente percebeu que algo muito grave tinha acontecido. Ele parou de andar e fazia uma cara de agonia e dor, olhando pro chão e tentando alongar a perna. Jon disse: eu tenho outra perna, não preciso desta aqui! Não se preocupem pessoal, não vou a lugar nenhum, só torci meu musculo. O que eu posso dizer? Estou velho...mas ainda sou bonito! Hahaha! Ai começa Prayer e a imagem é de uma pessoa muuuito, mas muuuuuuito teimosa tipo Rocky Balboa já nas cordas, manjam?! Ele apoiava no microfone pra não se desequilibrar e no final não conseguiu mais cantar e pediu: New Jersey, I need you!!! e passou o microfone pra galera. Vejam o video:



Gente, qual o problema de encerrar o show? Já tinha umas 2h30 de show! Mas não, o Jon ficou agonizando. Eu só lembrava do Bono que cancelou os shows do U2 que eu tinha comprado, fiquei em pânico achando que minha trip tinha acabado ali. Mas nosso lead singer é o Superman e por um momento eu duvidei disso. Ele não só terminou o show como ainda apresentou toda a banda e agradeceu nossa presença, antes de sair carregado. Vai ser teimoso assim em NJ!!!

Band of Brothers

Welcome to wherever you are

Este é um espaço em que publicarei informações sobre coisas que mais gosto: meus amigos, minhas viagens, e claro, minha banda favorita Bon Jovi! Enjoy the ride!